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2023.04.10FotoH2V

Nordeste lidera potência em H2V

O hidrogênio verde, produzido a partir da eletrólise da água, utilizando fontes renováveis de energia, está sendo considerado a grande aposta do futuro das energias, tornando-se um dos assuntos com maior destaque no setor atualmente. E não é por acaso, as diversas vantagens em relação aos combustíveis fósseis atrelada aos objetivos do Acordo de Paris, que promete redução zero de CO2 até 2050, fazem do hidrogênio verde uma alternativa promissora para impulsionar a transição energética global.

Além de ser uma fonte de energia limpa e renovável, o hidrogênio verde pode ser armazenado e transportado, o que amplia as possibilidades de uso em diferentes setores. Além disso, o uso do hidrogênio verde favorece a preservação do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável. Com isso, a crescente adoção do hidrogênio verde no mundo representa um avanço significativo rumo à construção de uma economia mais verde e resiliente.

Nesse cenário, o Nordeste brasileiro ganha destaque por seu potencial de geração de energia renovável, especialmente devido às suas condições climáticas favoráveis e posição estratégica. A região possui muitas áreas com alto nível de incidência solar favorável, ventos constantes e abundantes recursos hídricos.

Mas a grande vantagem que se apresenta a região Nordeste é sem dúvidas o estímulo à economia local. A produção do H2V pode criar empregos na produção, armazenamento e transporte do combustível. Além disso, a produção de hidrogênio verde também pode ajudar a reduzir a dependência de combustíveis importados, o que beneficia a balança comercial do país, sem falar na criação de novas capacitações na área, para quem pretende trabalhar com essa fonte. Esse é de longe o maior ganho social para a região poderá ter.

Em 2021 a Qair Brasil apresentou intenção de desenvolvimento de dois projetos de implantação de H2V, nos estados de Pernambuco e Ceará, ambos com igual porte de geração, de 2,2 MW, sendo esses divididos em 4 fases, onde cada fase corresponde a 560 MW, com previsão de entrada em operação entre 2026 e 2027.

Hanná Louretto – Jornalista
©QairBrasil2023